terça-feira, 19 de julho de 2011

A CHAPA AVANÇAR NA LUTA SE APRESENTA PARA AS ELEIÇÕES DO NÚCLEO SINDICAL CHILE

A CHAPA AVANÇAR NA LUTA SE APRESENTA PARA

AS ELEIÇÕES DO NÚCLEO SINDICAL CHILE

A CHAPA AVANÇAR NA LUTA vem participando dos eventos sindicais como oposição a atual coordenação, por acreditar que a luta não se resume na defesa de um Projeto de Lei (PL6127/09), e que o sindicato, ASSIBGE-SN, é o nosso instrumento de luta como classe trabalhadora para representar os nossos interesses e avançar em novas conquistas.
Paralelamente, temos que estar atentos à política do governo neoliberal, que vem tirando nossos direitos e aplicando uma política de precarização e criminalização em todos os Órgãos Públicos ao longo desses anos.
O governo jogou com a divisão da categoria dando reajustes diferenciados e, ao mesmo tempo, implementado cortes em nossos direitos, haja vista a aposentadoria por invalidez, as contribuições previdenciárias impostas aos aposentados, a terceirização dos órgãos públicos, como saúde, educação, a extinção do nível auxiliar e a terceirização desta categoria.
E há outros PL´s que estão em tramitação: como o PLP 549/09, que pretende congelar nossos salários, o PLP 1992/07, que cria uma previdência complementar perversa para os atuais e futuros trabalhadores, o PLP 248/98, que institui a demissão por avaliação, a não regulamentação do      Art 151 da OIT, etc..
Esses são alguns entre muitos itens que o governo já implementou, ou pretende implementar, retirando direitos que através de longas lutas históricas a classe trabalhadora conquistou. Até que chegue ao extermínio de todos e fiquemos como os novos terceirizados, sem direitos a um salário digno, sem saúde etc...
Em contrapartida, quem são os que continuarão a enriquecer com o nosso suor?
Diante destas posições, a Chapa AVANÇAR NA LUTA vem participando dos diversos fóruns do ASSIBGE-SN, e participando ativamente da Campanha Salarial 2011, em acato às deliberações das instancias de DN e CONGRESSO.
Hoje o ASSIBGE-SN consegue reabrir as negociações com o IBGE e o Ministério do Planejamento, o que não acontecia desde 2008, participando também da CNESF, com uma pauta unificada em conjunto com as outras 28 entidades sindicais nacionais.

EIXOS DE LUTAS
       ATUALIZAÇÃO DA TABELA SALARIAL,
       PLANO DE SAÚDE PARA TODOS, ADMINISTRADO  E DE RESPONSABILIDADE DO IBGE,
       LUTA PELA PARIDADE E INTEGRALIDADE,
       LUTA CONTRA A DESIGUALDADE SALARIAL DENTRO DO IBGE,
       ATIVAR A SECRETARIA DE APOSENTADOS E PENSIONISTAS PARA ATENDIMENTO AOS APOSENTADOS E APOSENTÁVEIS EM TEMPO INTEGRAL,
       PELO FIM DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA E DO TRABALHO PRECARIZADO COM CONCURSO PÚBLICO PARA TODOS OS NÍVEIS PARA SUPRIREM AS VAGAS OCIOSAS ,
       LUTAR POR MELHOR ATENDIMENTO NO SERVIÇO SOCIAL,
       CAMPANHA INTENSIVA DE FILIAÇÃO E REFILIAÇÃO,
       FAREMOS UM SISTEMA DE PLANTÃO ROTATIVO, PARA TENTAR ATENDER A TODAS AS DEMANDAS DA CATEGORIA,
       ATIVIDADES CULTURAIS DIVERSIFICADAS,
       REINVIDICAR UMA VAGA PARA O NÚCLEO PARTICIPAR NAS MESAS DE NEGOCIAÇÃO,
       INTENSAS MOBILIZAÇÕES A FAVOR DOS PL´s QUE REPRESENTEM AVANÇOS E CONTRA AOS QUE TIRAM DIREITOS DOS TRABALHADORES,
       PARA QUE O TRABALHO DESENVOLVIDO NO IBGE SEJA VOLTADO PARA A MELHORIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS,
       PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA CUMPRIRMOS TODAS AS PROPOSTAS APRESENTADAS.
VENHA CONTRIBUIR COM SUGESTÕES E PARTICIPAR ATIVAMENTE DO SINDICATO!
CHAPA AVANÇAR NA LUTA!
NÚCLEO SINDICAL CHILE
COORDENAÇÃO - TITULARES
Adilson João Rodrigues - DI
Alteclínio Martins - DPE/COSEC
Belmiro José Pereira da Silva - DPE/COIND
Gilmar da Costa Gonçalves - DPE/COSEC
Greice Damião de Assis - DPE/COIND
Júlio César de Castro Ramos - DPE/COSEC
Marcos José Sanutto - DPE/COIND
Rosangela do Nascimento Ascenção -DPE/COSEC
Teresinha Candida de Souza (Aposentada)
Adilson João Rodrigues - DI

COORDENAÇÃO - SUPLENTE
Heloísa Maria Rodrigues Monteiro (Aposentada)

CONSELHO FISCAL - TITULARES
Artur Faria dos Reis DPE/COIND
Nilo Cesar Coelho da Silva - DPE/COPIS
Maria dos Santos da Silva - DPE/COIND

CONSELHO FISCAL - SUPLENTES
Isolina Joaquina Dantas Espirito (Aposentada)
Roberto Ferreira de Souza (Aposentado)
Elisabeth Macedo França - DPE/COSEC

Eleição ASSIBGE-SN Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE

Companheiros(as),

Nos dias 2, 3 e 4 de agosto de 2011 haverá eleições para a Executiva Nacional e Núcleos da ASSIBGE-SN, Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE.

Por decisão congressual a Direção é majoritária, ou seja, a chapa que vencer dirigirá o Sindicato até agosto de 2013.

O coletivo "Sindicato é pra Lutar" atua na ASSIBGE-SN há muitos anos, dirigindo majoritariamente o Sindicato. É formado por militantes do PSOL, PCB e uma maioria de companheiros independentes, que sempre estiveram juntos, pelas propostas e práticas do grupo, sempre discutidas coletivamente. Tem aproximado novos militantes, alguns que estão na chapa e outros que a apóiam e participam de sua construção.

Nossa chapa reúne companheiros e apoiadores de todos os estados do Brasil. É formada por 16 trabalhadores da ativa e 3 aposentados. Também estamos inovando, com implementação dentro de nosso Coletivo de um Conselho Político, que contará com 15 companheiros com representatividade de diversos Estados. Este Conselho ajudará na discussão e formatação de propostas, que melhor representem as necessidades de nossa categoria, a fim de que sejam deliberadas nas instâncias de nosso Sindicato.

Temos investido muito em uma política de reaproximação e organização dos que já se aposentaram, além dos que estão por se aposentar. Também temos trabalhado junto ao conjunto dos servidores que entraram nos últimos concursos, bem como com os de contrato temporário a importância da solidariedade e da unidade na mobilização, pois temos clareza de que a esse governo o que mais interessa é dividir os trabalhadores, para enfraquecê-los nas suas lutas.

Porém, a conjuntura é adversa. Muitas das dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores diante dos constantes ataques que sofrem podem ser entendidas como responsabilidade do Sindicato. Assim, em um contexto altamente adverso, no qual ninguém está livre de atuar entre erros e acertos, sabemos que o discurso oposicionista pode conquistar adeptos. Embora nós tenhamos clareza das contradições de uma oposição de espectro tão amplo, que vai do PSTU ao governismo, não necessariamente a base vai entender dessa forma. Por isso precisamos de apoio e solidariedade para vencer essa disputa.

Trata-se, na verdade, de dois projetos distintos de sindicato:
1-     Sobre centrais sindicais: Como nos desfiliamos da CUT, defendemos que qualquer debate sobre filiação de nossa entidade a qualquer central seja feito de forma democrática e que participemos das organizações que se apresentam ao movimento, no papel de observadores e com debates na base, de todas as propostas. A outra chapa quer a filiação imediata da ASSIBGE-SN à CSPconlutas.
2-     Sobre a CNESF: Somos favoráveis ao seu fortalecimento e entendemos que esse fórum é composto de entidades sindicais as mais distintas, eleitas por seus trabalhadores, mas entendemos que para avançarmos e termos o mínimo de unidade precisamos trabalhar em torno de pautas de reivindicações unitárias. 
3-     Sobre o governo Dilma: Somos oposição ao governo Dilma, radicalmente contrários à sua política neoliberal e privatista, ao desmonte do serviço público, às fundações públicas de direito privado, aos projetos que tramitam para desmontar, destruir ou tirar direito dos servidores.
4-     Somos contrários ao Imposto Sindical, que o governo quer descontar do funcionalismo e já manifestamos nossa posição por escrito ao MP, ao MTE, ao IBGE, afirmando que não aceitaremos esse desconto.
5-     Somos a favor de uma sociedade justa, solidária e igualitária.
  
Nós entendemos o trabalho do sindicato como fruto dos debates coletivos, discutido com todos e deliberado por todos. Nenhum boletim, programa de formação, imprensa, ou qualquer secretaria tem autonomia do grupo que a dirige. As secretarias formulam, pensam políticas e todos deliberam sobre as propostas.

Portanto, O coletivo "Sindicato é Pra Lutar" reafirma sua política de administrar o Sindicato como um Colegiado, onde Titulares e Suplentes têm a mesma responsabilidade nas discussões, deliberações e execuções de tarefas. 

Nossas bandeiras:
1-     Lutar por uma sociedade socialista;
2-     Lutar por um sindicato autônomo e democrático, transparente, com prestação de contas, com assembléias, congressos, encontros de base e solidário com os demais movimentos sindicais e populares;
3- Participação em todos os fóruns de luta que objetivem a defesa do Serviço Público, dos Servidores e dos Trabalhadores; a defesa de uma sociedade justa, somando forças com os movimentos anti-neoliberais;
 4- Estimular a unidade dos trabalhadores do serviço público e do setor privado, do campo e da cidade, na resistência e na luta por conquistas.


Chapa Sindicato é pra Lutar


Executiva Nacional (Titulares e Suplentes)

SUSANA LAGE DRUMOND-EU/RJ
JOSÉ ROBERTO PALADINI-(UE/RS)
MARLENE REGO MOREIRA-Aposent./MA
JOSÉLIA MARIA DA CONCEIÇÃO-EU/PI
LUIZ ALMEIDA TAVARES- EU/PR
PAULO ROBERTO DOS S. LINDESAY- Canab./RJ
JOSÉLIA BARROS CALADO DE ARAÚJO-EU/PE
FRANCISCO JORGE QUINTO DE MELO-EU/ES
ÉDIS EVANDRO TEIXEIRA DE CASTRO-EU/TO
JOÃO BATISTA DA COSTA MACHADO-EU/PA
PEDRO PEDROSA NEVES-EU/DF
WALQUIRIA FONSECA M. AVELAR-Aposent./MG
CLEIDE LOPES VIANA-EU/BA 

Conselho Fiscal (Titulares e Suplentes)

MARIA LÉA DOS SANTOS SOUZA-EU/RS
LUIZ CARLOS NUNES COELHO-EU/MG
FERNANDO LEMOS DA COSTA-Sede/RJ

ROSANGELA DO N. ASCENÇÃO-Chile/RJ
EDSON RODRIGUES PLÁCIDO-EU/GO
ROSALINA AMASONAS TUSSOLINI-EU/AM


CONTATOS PARA VIABILIZAR APOIO
(material, financeiro, político):
FRANCISCO J. Q. DE MELO, FONE: (21)91878940,

terça-feira, 14 de junho de 2011

Boletim Unidade Classista, setor IBGE



Boletim Unidade Classista, setor IBGE

Atividade exclusiva de um Estado...neoliberal!
No momento em que os trabalhadores ibgeanos assistem a aprovação, em caráter terminativo, do PLS 392/2008, que garante o enquadramento dos servidores do IBGE entre os servidores que exercem atividades exclusivas do Estado, e uma possível aprovação na câmara, nós, da corrente sindical Unidade Classista, buscamos fazer um chamado à reflexão e luta da categoria. Este projeto apenas reafirma o caráter estratégico do órgão, por sinal já garantido na Constituição. Por outro lado, o contexto em que ele é aprovado nos remete a uma absoluta contradição. É justamente no momento que a democratização do órgão é mais ameaçada, que o projeto de enxugamento do seu quadro (principalmente do nível intermediário) é levado adiante, é no momento em que se pretende fazer valer o avanço tecnológico como pressuposto para redução da força de trabalho – e com isso apagar do mapa o caráter crítico, o acúmulo de conhecimento e experiência inscrita no seu quadro funcional. Em resumo: ele será aprovado no momento em que o projeto de Estado neoliberal se cristaliza definitivamente no IBGE e nos demais órgãos públicos. Assistimos as novas formas de dominação sobre os trabalhadores, associadas à crescente deterioração e precarização dos direitos trabalhistas, muitas vezes mascaradas em enganosas vantagens. Nos 75 anos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os servidores pouco tem a comemorar.
Os projetos para esvaziar os Órgãos públicos são constates. Desde o primeiro governo FHC, tendo como Ministro da Administração e Reforma do Estado Bresser Pereira, a destruição do patrimônio e serviços públicos se iniciou. Com o Governo Lula e no atual governo Dilma, as metas governamentais de esvaziar o IBGE e outros órgãos federais têm se intensificado. Temos em implementação a última etapa da chamada Reforma Gerencial.
O assédio moral imposto, para apressar as aposentadorias é constante, a proposta da criação da “carreira de Estado” tem desenvolvido no seio da organização dos trabalhadores a fragmentação da luta.
As novas tecnologias empregadas no IBGE eliminam a figura dos trabalhadores – desde o recenseador até a publicação do resultado. Atualmente basta um pequeno aparelho ligado a um terminal para que se considerem “analisadas” as informações sobre o desenvolvimento e necessidades da sociedade brasileira. A "crítica", tão presente em nosso cotidiano de análise dos dados estratégicos brasileiros, está ameaçada! Queremos voltar a exercitá-la! É nesse sentido que a Unidade Classista-IBGE se pergunta: Que atividade exclusiva é essa? É uma atividade estratégica para quem? Nosso cotidiano mostra que estas reformas não objetivam o atendimento dos servidores e da grande maioria da população.
As políticas em expansão hoje no IBGE trazem em seu bojo a opressão aos servidores, como por exemplo: a precarização do trabalhador; as catracas; os contratos temporários que hoje vão muito além do Censo; o não reconhecimento da insalubridade; e da periculosidade; e a progressiva extinção do Nível Médio sem reposição, haja vista, o Nível Auxiliar, já totalmente substituído com as terceirizações. O impacto na precarização dos serviços prestados à população é conseqüência inevitável.
O outro lado da moeda das atividades exclusivas do Estado, são as ditas não-exclusivas. Sob este discurso os governos implementaram e continuam a implementar a privatização das empresas estratégicas, da saúde, educação, habitação, previdência etc. Estas demandas fundamentais para o bem-estar da maior parte da população não deveriam ser atendidas por atividades exclusivas do Estado?


Por isso propomos dois grandes eixos de lutas para o ASSIBGE-SN:
-        A democratização, valorização da carreira, reposição de pessoal e privilégio do potencial crítico na análise dos dados do IBGE. Funções essenciais para um IBGE voltado para os interesses dos trabalhadores e não exclusivamente do capital.
-        Participação nas grandes lutas, para que os serviços necessários à população trabalhadora recebam o mesmo status de exclusivas de Estado: participação no Fórum Nacional de Saúde, Fórum em Defesa da Escola Pública, Campanha O Petróleo tem de ser nosso, luta pela reestatização das empresas privatizadas etc .
Nós da Unidade Classista, organismo ligado ao PCB, defendemos a democratização para o direito da organização dos servidores nos espaços de lutas, núcleos, seminários, palestras, no Assibge-SN, nas coordenações Estaduais e Nacional, como nos demais locais onde haja movimentos de fortalecimento e luta em defesa dos trabalhadores em geral; os cursos de requalificação e capacitação para todos os níveis de trabalhadores do IBGE.
Precisamos nos contrapor à hegemonia burguesa, que ao longo de sua existência tem acarretado aos trabalhadores e à população em geral mais miséria, violência, exclusão, entre outras mazelas.
A Unidade Classista propõe:
-        Plano de ação com a unidade de todos os núcleos da ASSIBGE-SN;
-        Concurso Público imediato, para todos os níveis de necessidade do Órgão IBGE;
-        Lutar pelo pagamento imediato de todos os passivos trabalhistas;
-        Redução da jornada de trabalho sem redução de salário;
-        Pela anulação da reforma da Previdência que retirou direitos dos trabalhadores;
-        Nenhum Direito a Menos para os trabalhadores e avançar nas conquistas;
-        Formação de Frente Anticapitalista e Antiimperialista pelos trabalhadores e população em geral.


Unidade Classista
Junho de 2011

UNIDADE CLASSISTA APOIA A LUTA DOS BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

UNIDADE CLASSISTA APOIA A LUTA DOS BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
A Unidade Classista manifesta seu integral apoio aos bombeiros em greve no Rio de Janeiro.
Os bombeiros do Rio de Janeiro são um dos grupamentos mais exigidos ao longo de todo o ano no território brasileiro (Virada de Ano, “Viradão Cultural”, Carnaval, longa faixa de praias lotadas durante boa parte do ano), somando-se as já rotineiras tragédias provocadas pela inoperância dos governos, a exemplo do Morro do Bumba e da Região Serrana.
Ultimamente, o governo do Estado do Rio de Janeiro pratica a ilegalidade de lotar bombeiros em atendimento nas UPA`s, unidades de saúde desprovidas de atendimentos especializados necessários à população.
As péssimas condições de trabalho dos bombeiros, aliadas a um precário salário líquido, R$ 930,00, no qual não está incluído um benefício simples como o vale-transporte, demonstram o descaso com que as autoridades estaduais tratam o bem estar e a segurança pública de nosso povo.
O Rio de Janeiro se transformou num palco de grandes investimentos – Copa do Mundo e Olimpíadas, os quais atendem exclusivamente ao interesse do grande capital, como empreiteiras, grandes redes de hotelaria, empresários do setor de transporte rodoviário. Ao povo sofrido, resta os trens e metrô lotados, a poluição do ar das siderúrgicas na Zona Oeste , como a CSA em Santa Cruz.
Paralelamente, os governos estadual e municipal, promovem remoções de populações pobres, “indesejáveis” no caminho dos turistas que aqui aportam para acompanhar, junto com nossas elites, o futebol no Maracanã para os ricos, e as Olimpíadas na Barra da Tijuca, que será vista ao vivo por poucos privilegiados.
Os movimentos sociais que denunciam o descalabro a que chegou a administração estadual, são criminalizados num processo crescente de fascistização da política, com prisões arbitrárias, comandadas em nível estadual e municipal, por viúvas da ditadura militar. A repressão em frente ao Consulado Americano e o tratamento dado aos bombeiros pelo BOPE, no interior do Quartel General, na Praça da República, são evidências claras de que o governo do Estado considera a questão social um caso de polícia.
As acusações de motim, quebra de hierarquia e vandalismo, feitas aos bombeiros, devem ser devolvidas aos nossos governantes, em todos os níveis, federal, estadual e municipal.
Nós, povo do Rio de Janeiro, somos constantemente vítimas da violência e da repressão de uma minoria privilegiada, que se amotina contra a maioria que somos nós, trabalhadores da segurança pública, da educação, da saúde, do petróleo, enfim produtores de todas as riquezas que circulam neste Estado.
Nós, povo do Rio de Janeiro, vemos constantemente a hierarquia constitucional ser quebrada, pois está escrito na lei maior que os governos devem servir à população, mas, ao contrário, os governos somente estão aí para atender aos interesses do grande capital e de seus projetos. A verdadeira hierarquia é um governo sob a ordem dos trabalhadores e a seu serviço.
Nós, povo do Rio de Janeiro, somos assaltados diariamente pelo vandalismo de nossos governantes, que sacam contra nosso bolso, aumentando os preços das passagens dos transportes, pagando um salário miserável aos profissionais da segurança pública, da saúde, da educação, da justiça, enfim, nossos governantes se locupletam, enriquecem, enquanto os serviços públicos se deterioram, para, numa lógica perversa, serem privatizados mais adiante, com a desculpa de que assim funcionarão melhor no futuro – aí estão o metrô, as barcas e os trens, privatizados e totalmente ineficazes.
Nesta situação, de total falta de políticas públicas no Rio de Janeiro, se coloca a manifestação pacífica dos bombeiros, que foram brutalmente reprimidos pelo governo de Sergio Cabral.
A Unidade Classista presta toda a solidariedade militante à GREVE, e reafirma as principais reivindicações dos bombeiros do Rio de Janeiro:
- Nos manifestamos pela imediata soltura de todos os presos políticos (e assim os consideramos, pois foram presos reivindicando seus direitos)
- Imediata reincorporação deles ao corpo de bombeiros
- Contra qualquer perseguição política aos líderes e adeptos do movimento dentro do corpo de bombeiros e na sociedade civil
- Abertura de mesa de negociação com a categoria em Greve
- Atendimento da pauta de aumento salarial e melhores condições de trabalho de forma imediata;
Consideramos que o conjunto de fatos decorrentes desta greve nos leva a pensar a proposição de reivindicações que vão pra além da luta imediata:
- Transformação dos bombeiros em servidores civis, com todas as garantias de estabilidade, direito de livre associação, greve e manifestação,
- Plano de carreira compatível com a alta responsabilidade e credibilidade desta categoria,
- Alocação de todo o contingente para as suas atribuições privativas, garantindo o retorno dos profissionais hoje alocados ao trabalho nas UPA's, entre outros desviados de suas atribuições,
- A Secretaria de Saúde deve ser desvinculada da de Defesa Civil e cada uma deve garantir concursos imediatos e específicos para cada área.
- Defendemos o fim da polícia militar, com a unificação das polícias e garantia do direito à livre associação, greve e manifestação.
A repressão dos policiais sobre os bombeiros levou a um claro constrangimento por parte daqueles que se consideram irmãos. Se este constrangimento não se mostra entre as altas cúpulas, corrompidas pelos vínculos com milícias e corrupção, para os praças e alguma parte de oficiais que honram sua função, devemos lembrar os versos imortais da Internacional:
“Façamos Greves de Soldados, Somos Irmãos Trabalhadores”
Todo apoio aos que lutam!
Unidade Classista – RJ
06 de Junho de 2011.

sábado, 4 de junho de 2011

Quem Somos

A Unidade Classista é uma corrente sindical da esquerda revolucionária que atua com a perspectiva de ajudar no processo de organização dos trabalhadores para o enfrentamento aos ataques que o sistema capitalista e seus gestores nos impõem. Participamos da INTERSINDICAL, movimento nacional de organização da classe trabalhadora frente aos ataques do neoliberalismo e a capitulação da CUT à política de conciliação de classes que só tem trazido prejuízos à consciência e à disposição de luta do proletariado brasileiro.

IBEGEANO

De responsabilidade da UC - Unidade Classista
PRA ENFRENTAR O CAPITAL, FORTALECER A INTERSINDICAL!
Nenhum direito a menoes e avancar nas conquistas!